08 dezembro 2009

Da união nasceu a vitória

Cracks Lamego - Académico Viseu 2:3
Golos Cracks Lamego: Jaime Campos (24 min,gp) e Simão (32 min)
Golos Académico Viseu: Dani (55 min), Nuno (64 min) e Zé Henrique(75 min)

Cracks Lamego: Pedro Gomes, Marco, Ivo, Carlos Lopes (Diogo, 57 min), Jaime Campos, Febras, João Pedro, Carneiro, Rui Pedro (Lucho, 47 min), Simão e João Paulo.
Suplentes não utilizados: Ruben, e João Campos.
Treinador: Lobão
Académico Viseu: Rui Pedro, Luís Pedro (Renato, 32 min), Nuno, Rui Loureiro, Paulo Renato, Dani, Tiago Almeida, Mauro, Zé Henrique, Zé Pedro (Ricardo, 50 min) e Diogo Pereira (Gui, 75 min).
Suplentes não utilizados: Mica, Tiago.
Treinador: Pipo, Nuno Gualter, Filipe Pipo

Cartões amarelos: Nuno (32 min), Carneiro (45 min), Marco (68 e 72 min), Renato (78 min)
Cartões vermelhos: Rui Pedro (32 min), Marco (72 min) e Febras (76 min)

Este era um jogo que colocava duas das equipas que lutam pelos dois lugares que dão acesso à fase final do Campeonato distrital de Juvenis. Por um lado encontrava-se a turma local do Cracks que no seu terreno se mantinha invicto e pelo outro os academistas que contavam por vitórias os jogos realizados até ao momento. Desta forma o objectivo de ambas as equipas era a vitória para continuar nos lugares cimeiros da tabela classificativa.
A turma local adaptou-se melhor às condições climatéricas e ao estado em que o terreno se encontrava motivado pela intempérie que se assolou e nos primeiros minutos foi a equipa que criou mais lances de perigo onde os seus atacantes levavam sempre perigo à baliza defendida por Rui Pedro. Desta forma aos 24 minutos surge o primeiro golo na sequência de um lance muito contestado pelos academistas, onde o árbitro assinala grande penalidade após eventual falta da defensiva academista. Na sequência do mesmo lance o Académico vê-se ficar reduzido a 10 jogadores por expulsão de Rui Pedro. Chamado a marcar Jaime Campos faz o golo inaugural da partida. Com este golo os locais motivaram-se e aos 32 minutos viriam novamente a marcar. ampliando a sua vantagem, por intermédio de Simão.
Chegava-se ao intervalo com uma vitória para os locais e onde o cenário para os academistas se mostrava um pouco triste.
Mas na segunda parte o rumo da partida deu uma enorme volta pois a equipa academista a jogar desfalcada desde os 32 minutos e com as palavras escutadas nos balneários, vieram com uma enorme disposição de fazer 40 minutos de sonho que lhes permitisse dar a volta ao marcador. A falta de um elemento serviu para um cerrar de fileiras e para desencadear um assalto permanente ao último reduto do adversário .
Com um meio campo quase que intransponível, os jovens academistas conseguiram empurrar os jovens lamecenses para terrenos mais atrasados e viriam mesmo a marcar à passagem do minuto 55 por intermédio de Dani.
A pressão continuava e os lances de perigo continuavam a ser em maior número na área local que passava por momentos de bastante aflição e os academistas viriam a marcar à passagem do minuto 64 quando Nuno aparece a responder da melhor forma a um cruzamento.
O Cracks tentava reagir aos dois golos sofridos mas os seus atacantes embora bastante lutadores não conseguiam levar de vencida a teia urdida pelos academistas e aos 75 minutos viria a surgir a cambalhota no marcador com Zé Henrique a ser o marcador do golo que carimbava o resultado final numa altura em que ambas as equipas já se encontravam em igualmente numérica fruto da expulsão de Marco. Era o cumprir de uma missão que os jovens academistas traçaram na segunda parte e que lhe permite continuar na liderança da tabela classificativa.
Arbitragem com trabalho desde o inicio bastante provocatório e autoritário e que foi largamente contestado por ambas as equipas. Nos lances dos 2 golos do Cracks estes foram mal ajuizados! No primeiro não se vislumbra qualquer falta no interior da área, por conseguinte o lance da penalidade é inexistente. No 2º o jogador toca a bola com a mão, facilitando na concretização do golo. Na expulsão do guarda-redes do Académico, só os próprios intervenientes poderão dizer o que se passou , pois devem ter sido palavras dirigidas pelo guarda redes ao árbitro. Um trabalho mau da pior equipa em campo.

Uma palavra para os jogadores academistas que foram guerreiros, heróis sendo dignos do emblema estampado na camisola. Jogaram e suaram até à ultima gota de suor e até não conseguirem quer física quer animicamente. Como nas guerras o baixar de braços apenas se concretizou quando o objectivo foi alcançado ou seja quando a vitória foi alcançada! É desta raça que se fazem os campeões e os guerreiros academistas mostraram estarem aptos para a luta que este campeonato lhes reserva. A falta do capitão Zé Pedro, por imperativos tácticos, apenas se fez sentir em termos fisicos, pois a verdadeira voz de comando e de incentivo, continuou-se a ouvir, só que desta vez do banco de suplentes. Era lá que estava o capitão! A união academista e o querer único fizeram com que a vitória surgisse com prémio merecido a este espirito.

1 comentário:

Anónimo disse...

grande atitude mesmo... grande jogo... somos grandes malta...